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Mariana Sola

Honywood Community Science School, uma escola inglesa de Coggeshall, Essex, investiu R$ 1.75 milhões na compra de 1.200 tablets iPad2 para seus alunos, no começo de 2012, de acordo com reportagem do Daily Mail.

O investimento visava a melhoria do aprendizado, o que, na verdade, ocorreu. Segundo o diretor Simon Mason, o resultado dos exames finais nunca foram tão altos. O problema é que em apenas um ano, após a compra, metade dos aparelhos já estão quebrados.

A escola permitiu que as crianças utilizassem o tablet fora da sala de aula. Elas os levam para o parquinho e até mesmo para casa, após o horário de aula e nos finais de semana. O resultado é que quatro em cada dez dos iPads já foram enviados para o conserto, depois de sofrerem batidas, serem derrubados ou arranhados. Segundo a reportagem, 489 tablets tiveram de ser substituídos por não terem mais conserto.

Cerca de um quinto dos iPads enviados para o reparo foram consertados mais de uma vez. E metade das crianças mais novas já quebrou o gadget duas e alguns até três vezes! O diretor disse que o primeiro “case/capa” do iPad não era suficientemente robusto, mas desde que os cases foram substituídos, as quebras diminuíram até 1,2%. Ele acredita que o investimento valeu a pena, pois melhorou a disciplina, o resultado dos exames e a presença dos alunos em sala de aula.

Nós acreditamos que a tendência é que as crianças venham a usar cada vez mais tablets em salas de aula para terem mais interatividade e engajamento no aprendizado, porém não acreditamos que o iPad seja a melhor ferramenta.

Apesar de ser um excelente dispositivo pessoal, o tablet da Apple não é o mais indicado na escola, por não ser robusto o suficiente para uma criança usar, como o diretor da escola inglesa mesmo afirmou.

O investimento foi alto apenas na primeira compra, agora imagine o quanto gastaram para consertar e trocar os aparelhos? É algo financeiramente inviável.

Por isso recomendamos que os diretores pesquisem e testem todas as soluções: Analisem cada detalhe antes de investir em tecnologia. Há diversos modelos de tablets robustos no mercado, que são mais adequados para alunos de diferentes faixas etárias e são tão avançados quanto o iPad e com um melhor custo beneficio.

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