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Leonardo Calandriello

Conhecemos dispositivos que utilizam a terceira geração de processadores Intel da família i - Ivy Bridge, porem, mesmo ainda sendo muito recente essa linha, a Intel já vem desenvolvendo a algum tempo sua nova linha de processadores que será lançada em meados de 2013, chamada Haswell. 

Haswell: o sucessor dos processadores Ivy Bridge da Intel em 2013

O Haswell herdará a técnica de 22 nm (nanômetros) em sua produção, mas contará com uma arquitetura totalmente redesenhada, denominada SoC (System on a Chip) e é aí que começam os avanços em relação ao Ivy Bridge.

Essa nova arquitetura consiste no chipset ser movido para dentro do encapsulamento do processador, permitindo aos fabricantes a construção de sistemas mais compactos e robustos, focando principalmente no mercado de tablets e ultrabooks. Prova maior desse foco é que devem existir duas sublinhas do produto: uma para desktops e notebooks e outra só para ultrabooks e tablets.

No Ivy Bridge já percebemos que a dissipação do calor, o TDP, é bastante otimizada em relação ao Sandy Bridge (segunda geração) e para o Haswell a promessa é de um TDP ainda menor em relação a terceira geração, na sublinha para ultrabooks e tablets. Isso significa consumo de bateria bastante baixo, um ponto bastante impactante e positivo a ser levado em conta para a operação.

O processador gráfico tambem deverá ser um atrativo. A linha desktops/notebooks contará com quatro núcleos e gráficos GT1 e GT2 (categorias que definem a qualidade dos gráficos da GPU, indo até GT3 como a mais alta). Já a linha para ultrabooks contará apenas com dois processadores, devido ao TDP mais baixo, mas deve vir com GT3, o que possibilitará o alto desempenho do processamento de vídeo nesse tipo de dispositivo móvel.

O desempenho da bateria de uma máquina com esse processador será similar a linha Atom, porem com poder de processamento, principalmente gráfico, muito superior. A memória RAM deverá ser LPDDR3, o que reforça ainda mais a tese de maior vida útil da bateria. Esse tipo de memória deve reduzir bastante o consumo de energia quando em repouso. Rumores dizem que a Intel promete até dez dias de bateria em stand by.

Todas essa mudanças mantem a constância da Intel no quesito inovação e tambem a tornam bastante superior aos outros fabricantes de processadores do mercado. Agora é aguardar os primeiros dispositivos com essa tecnologia para comprovarmos de fato as melhorias prometidas.

 

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