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Utilizar seu próprio smartphone ou tablet para o trabalho – uma tendência chamada de BYOD, do inglês bring your own device – e poder acessar dados, e-mails e tomar decisões de qualquer lugar são aspectos modernos que têm levado muitos pontos positivos ao mundo corporativo.

No ano passado, a Cisco fez um estudo que mostrou que 89% dos líderes de TI de grandes e médias empresas são a favor do BYOD, e quase 70% deles consideram que as consequências para o ambiente profissional são muito positivas.

E não há volta: analistas acreditam que 42% dos smartphones e 38% dos laptops usados nas empresas sejam hoje de colaboradores.

Os profissionais de TI veem com bons olhos o BYOD porque seus benefícios refletem em sua área. Cerca de 90% dos líderes de tecnologia são favoráveis à política, e eles não se importam também de oferecer suporte a esses dispositivos não corporativos.

Inicialmente, os grandes benefícios são:

·        Não dá para negar: funcionários gostam de poder usar seus aparelhos para trabalhar, e a empresa que permite o BYOD acaba por gerar mais satisfação e bom humor entre sua equipe;

·        Essa possibilidade permite o acesso móvel, de qualquer lugar e a qualquer hora. Não há porque adiar respostas e dar andamento a projetos se o colaborador tem acesso aos dados em suas mãos, em simples toques. Isso contribui para tornar os processos mais ágeis e eficazes. Aumentam o rendimento e a colaboração entre funcionários e equipes;

·        E há também a redução de custos: se a empresa souber desenvolver uma boa política de BYOD e mobilidade, investindo em segurança dos dados, conseguirá, em médio prazo, gastar menos com manutenção e aquisição de equipamentos. A própria agilidade conferida pela mobilidade favorecerá os negócios, atrairá mais clientes e fará com que se mantenham satisfeitos.

É claro que é preciso focar em como atender os desafios que surgem, e os dois maiores são, sem dúvida, a segurança e o suporte. A empresa precisa, assim, se modernizar, já que as ferramentas tradicionais de administração não têm arquitetura ou capacidade para lidar com questões mais modernas.

Por isso, TI precisa incorporar uma política de mobilidade avançada, e estudar estratégias para obter a redução dos custos, ainda que um pouco mais para frente.

A rede corporativa precisa se tornar mais flexível e rápida, e deve permitir um gerenciamento simplificado, sem afetar a segurança. Muitas empresas ainda não têm tecnologia para isso, e a Cisco acredita que, ainda este ano, 80% das redes sem fio se perceberão ultrapassadas devido à falta de planejamento.

Além disso, já existe a necessidade de estender acessos e conexões não só a funcionários internos, mas a toda a comunidade a sua volta: colaboradores remotos, possíveis consumidores, filiais e à nuvem.

Outro estudo da Cisco, encomendado a uma empresa independente de pesquisa, apontou que:

  • 38% das pessoas estarão, este ano, trabalhando em um ambiente de grande mobilidade;

  • De 578 executivos entrevistados, 49% acreditam que a complexidade para proteger dados é o principal desafio;

  • 48% reconheceram não ter o conhecimento necessário sobre segurança para acesso móvel;

  • E 69% acham que o investimento em segurança é prioridade.

BYOD e mobilidade estão de braços dados, crescendo e se tornando essenciais nas corporações. Por isso, desde o início, é preciso aceitar essa evolução, olhar para esse panorama e já considerar sua expansão.

Lidar com dispositivos diferentes e em grande quantidade, e que exigem conectividade a todo tempo, já mudaram a forma como as informações são acessadas, e isso interfere diretamente no trabalho e no preparo que TI deve desenvolver.

Toda essa inovação melhora os negócios e traz mais lucro, mas exige desenvolvimento para garantir a segurança e o suporte. É preciso considerar as demandas dos usuários para instalar uma política eficaz. Assim, TI estará colaborando diretamente para o desenvolvimento e a robustez da empresa, reduzindo riscos e fomentando a inovação.

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