Atualmente, as empresas enfrentam um desafio constante: a obsolescência acelerada dos equipamentos de TI. Computadores e notebooks corporativos adquiridos há poucos anos rapidamente se tornam defasados, comprometendo a produtividade e gerando custos inesperados de manutenção. Para gestores de TI, operações, compras e logística em empresas de médio e grande porte, evitar que o parque de dispositivos se torne obsoleto é uma prioridade estratégica. Uma solução que ganha força nesse contexto é o aluguel de notebooks corporativos, modelo que transforma grandes investimentos em tecnologia em custos operacionais previsíveis e promete manter o hardware sempre atualizado.
Essa tendência de “tecnologia como serviço” vem crescendo de forma notável. Nos Estados Unidos, cerca de 80% das empresas já adotam a locação de equipamentos de TI, enquanto no Brasil esse número ainda é estimado em apenas 10%, segundo dados recentes da International Data Corporation (IDC). Ou seja, há um enorme espaço de crescimento no mercado brasileiro, que já começou a se movimentar. Em 2021, o mercado de locação de computadores cresceu 24% no país; em 2022, a expansão foi de 21%, com investimentos na casa dos US$ 100 milhões. As projeções permanecem otimistas, com a IDC apontando um aumento de dois dígitos no setor de TI brasileiro em 2025, o que indica que cada vez mais empresas estão repensando a forma de adquirir e renovar seus dispositivos tecnológicos.
O resultado dessa transformação já aparece em alguns números, como as projeções da MarkNtel Advisors, que indicam que o mercado latino-americano de Device as a Service (DaaS) – categoria que inclui o aluguel de notebooks corporativos – apresentará CAGR próximo de 30% entre 2024 e 2030, reflexo direto da preferência crescente das empresas por pagar apenas pelo uso de equipamentos sempre atualizados.
Esse cenário evidencia uma mudança de paradigma: as empresas buscam novas formas de consumir tecnologia, enquanto diminui o interesse pela compra de dispositivos. Mas, afinal, como o aluguel de notebooks corporativos evita a obsolescência tecnológica e quais vantagens práticas essa estratégia traz? Neste artigo, vamos entender em profundidade os impactos da obsolescência para os negócios e porque a locação de notebooks tem se mostrado uma resposta eficiente.
Obsolescência tecnológica: um obstáculo caro, mas evitável
A evolução tecnológica ocorre em ciclos cada vez mais curtos. No passado, um computador corporativo podia atender às necessidades por uma década; hoje, o ciclo de troca no mercado de computadores empresariais tende a ser de 3 a 5 anos, no máximo. Muitos gestores pretendem renovar seus PCs a cada três anos, mas na prática diversos fatores levam a prolongar o uso para cinco anos ou mais.
O problema é que manter máquinas além do ponto ideal cobra seu preço. Uma pesquisa da Microsoft e Intel com empresas brasileiras mostrou que o custo de manter um computador com quatro anos ou mais de uso pode ser 2,3 vezes maior do que o de manter máquinas novas. Em números, um PC antigo gera um gasto médio anual de US$ 1.024, considerando manutenções, suporte técnico e perda de eficiência. Ou seja, aquilo que parece economia ao postergar a substituição torna-se um custo oculto significativo no orçamento de TI.
Além do impacto financeiro direto, a obsolescência traz prejuízos em produtividade e desempenho das equipes. Computadores mais antigos fazem os funcionários perderem tempo precioso. Um estudo da Dell Technologies indicou que empresas que ainda utilizam computadores defasados gastam até 40% mais tempo para realizar tarefas diárias em comparação com aquelas que dispõem de máquinas modernas e rápidas. Na prática, isso equivale a dias inteiros de trabalho perdidos ao longo de um ano. Por outro lado, a mesma pesquisa da Dell mostrou que profissionais com computadores eficientes conseguem ser até 37% mais produtivos na execução de suas atividades.
Esses números traduzem o que muitos gestores intuitivamente já suspeitam: tecnologia obsoleta atrasa operações, gera frustração nas equipes e reduz a competitividade do negócio. Não por acaso, entre as principais razões que levam empresas a trocar parte do parque de máquinas estão a busca por melhor desempenho, maior segurança, facilidade de gestão e compatibilidade com novas plataformas, benefícios que simplesmente não se alcançam com hardware envelhecido.
Os riscos mais críticos da obsolescência
Há ainda riscos menos visíveis, porém críticos, associados à obsolescência. Segurança da informação, por exemplo, fica comprometida em computadores muito antigos. Conforme os PCs envelhecem, torna-se inviável atualizá-los para os sistemas operacionais mais novos, e eles deixam de suportar atualizações de software essenciais. Isso significa ausência de correções para falhas de segurança recentes, tornando a organização vulnerável a ataques cibernéticos e malwares que exploram brechas já corrigidas em versões atuais.
Um exemplo é o suporte oficial ao Windows 10 será encerrado em 2025, forçando empresas a migrarem para sistemas mais recentes. Quem permanecer com máquinas antigas incapazes de rodar um Windows atualizado ficará exposto a riscos graves, além de enfrentar incompatibilidades com softwares modernos. Estima-se que essa descontinuação do Windows 10 vai impulsionar uma onda de renovações de PCs corporativos em 2025, justamente para evitar lacunas de segurança.
Postergar indefinidamente a atualização do hardware não é sustentável, pois os custos de manutenção disparam, a produtividade despenca e a organização fica sujeita a falhas e ameaças. A obsolescência tecnológica acaba se tornando um “inimigo silencioso”, corroendo a eficiência e aumentando despesas de forma incremental.
Do CAPEX ao OPEX: a lógica financeira do aluguel de notebooks
Diante desse cenário de rápida defasagem tecnológica, muitas empresas estão reavaliando a forma como investem em TI. Tradicionalmente, a aquisição de notebooks corporativos é tratada como um investimento de capital (CAPEX), no qual compram-se ativos que entram no balanço patrimonial e vão se depreciando ao longo dos anos. Porém, conforme vimos, ao final de poucos anos esses equipamentos já não entregam mais o desempenho adequado e ainda geram custos extras. Surge então uma pergunta inevitável: vale a pena imobilizar capital em bens que ficarão obsoletos tão rapidamente?
Cada vez mais, a resposta tem sido “não”. O modelo de aluguel de notebooks corporativos converte a despesa de capital em despesa operacional (OPEX), distribuindo o custo em parcelas mensais e eliminando a necessidade do desembolso inicial elevado. Em vez de gastar uma fortuna de uma vez para equipar a empresa – e depois arcar com substituições periódicas –, a companhia passa a pagar pelo uso dos equipamentos como um serviço continuado.
Essa mudança de CAPEX para OPEX traz benefícios financeiros diretos. Um dos mais citados é o alívio no fluxo de caixa e a previsibilidade orçamentária, já que, com pagamentos fixos mensais, fica muito mais fácil planejar o orçamento de TI e evitar surpresas desagradáveis no caixa. Além disso, há vantagens fiscais relevantes. Para empresas enquadradas no regime de Lucro Real (as que pagam imposto de renda sobre lucro efetivo), os gastos com locação de equipamentos de TI podem ser deduzidos como despesa operacional, gerando economia tributária.
Em outras palavras, ao alugar notebooks, a empresa não apenas evita imobilizar capital como também paga menos tributos do que pagaria se adquirisse os bens, o que gera um duplo benefício financeiro.
Outro ponto importante é que a locação protege a empresa da depreciação acelerada dos ativos de TI. Em vez de carregar no patrimônio equipamentos que perdem valor e utilidade a cada ano, a companhia transfere esse ônus ao fornecedor do serviço. Quem lida com a revenda ou descarte de máquinas antigas é a empresa locadora, não o departamento de TI do cliente. Isso também significa menos equipamentos encalhados ou subutilizados ocupando espaço ao longo do tempo.
Vale lembrar que equipamentos de TI começam a perder valor assim que são comprados; depois de três anos, seu valor de mercado despenca consideravelmente. Com o aluguel, esse risco de depreciação fica embutido no modelo de negócio do provedor, permitindo que o cliente use sempre máquinas atuais e simplesmente devolva ou troque as antigas ao término do contrato. Inclusive, muitos contratos de locação já preveem a substituição dos notebooks por modelos mais novos após determinado período, o que garante à empresa um ciclo contínuo de atualização sem novos investimentos extras.
Essa é uma ideia que faz parte do conceito de Device as a Service (DaaS). Além do hardware em si, o serviço inclui manutenção e upgrades planejados ao longo do uso do equipamento. Em suma, financeiramente o aluguel de notebooks corporativos transforma um gasto imprevisível e pesado (a troca de todo o parque de tempos em tempos) em um custo controlado e otimizado, alinhando-se às boas práticas de gestão de custos e investimentos em TI.
Produtividade, suporte e flexibilidade: os ganhos operacionais da locação
Não são apenas as finanças que motivam a migração para o modelo de locação, os benefícios operacionais também são significativos. Um deles é poder contar sempre com equipamentos modernos, de alto desempenho, sem dor de cabeça para mantê-los. Como vimos, máquinas novas aumentam a produtividade e reduzem o tempo perdido com lentidão ou falhas. Ao adotar o aluguel, a empresa assegura que terá acesso contínuo a notebooks atualizados e compatíveis com as demandas atuais, evitando a obsolescência. Isso se traduz em equipes trabalhando com maior eficiência e menos interrupções.
Além disso, os provedores de locação normalmente incluem serviços de suporte técnico e manutenção no contrato, o que significa que diante de qualquer problema o cliente conta com atendimento especializado imediato, sem custos adicionais. Na prática, se um notebook apresentar defeito ou desempenho insatisfatório, a empresa locadora se responsabiliza pelo conserto ou pela substituição rápida do equipamento, minimizando o downtime.
A redução da carga de trabalho da equipe de TI interna é outro ganho muitas vezes mencionado pelos gestores que optam pela locação. Em vez de desperdiçar horas valiosas tentando resolver problemas de hardware, formatando máquinas ou instalando atualizações em PCs antigos, a equipe de TI da empresa cliente pode focar em projetos mais estratégicos. Assim, ao terceirizar a gestão dos dispositivos o time interno de TI deixa de “apagar incêndios” relacionados a equipamento defasado e concentre esforços em iniciativas que agregam valor ao negócio, como implementar novos sistemas, melhorar processos, analisar dados, por exemplo.
A flexibilidade gerada pela locação de notebooks corporativos
A flexibilidade proporcionada pelo aluguel de notebooks também merece destaque. As necessidades de hardware de uma empresa não são estáticas e tendem a crescer conforme a empresa contrata novos colaboradores ou abre filiais, ou podem mudar com projetos temporários e sazonalidade.
No modelo tradicional, escalar rapidamente a infraestrutura de TI exige novas compras de equipamentos, implicando tempo de aquisição, configuração e investimento imediato. Já com a locação, é possível ajustar o contrato conforme a demanda do negócio, adicionando mais notebooks, alterando configurações ou até devolvendo parte dos equipamentos quando não forem mais necessários.
Essa elasticidade é muito útil, por exemplo, para empresas em expansão acelerada ou que enfrentam picos de atividade em determinados períodos. Em 2020 e 2021, durante a pandemia, muitas organizações precisaram equipar funcionários para trabalho remoto praticamente da noite para o dia. A aquelas que optaram por serviços de locação conseguiram fazê-lo de forma ágil, pagando apenas pelo tempo de uso efetivo dos equipamentos.
A lição que fica é que custear somente aquilo que se usa e poder personalizar a solução de TI às necessidades específicas confere uma grande vantagem competitiva. Não por acaso, empresas de todos os setores têm recorrido à locação de dispositivos para ganhar essa flexibilidade operacional sem abrir mão de tecnologia de ponta.
Sustentabilidade ganha destaque em modelo de aluguel de dispositivos
Ainda vale mencionar que o modelo de notebooks como serviço também contribui para iniciativas de sustentabilidade e compliance ambiental da empresa. Ao evitar o acúmulo de equipamentos obsoletos no escritório ou no almoxarifado, e ao contar com parceiros especializados em logística reversa, a empresa garante que os resíduos eletrônicos sejam gerenciados de forma ética e consciente.
Os fornecedores de locação costumam dar destinação adequada aos equipamentos substituídos, por meio de reciclagem ou recondicionamento, inserindo-os numa economia circular sustentável. Em um momento em que políticas de ESG ganham peso, essa postura de não gerar lixo eletrônico desnecessário é bem-vista por investidores e pelo público.
Além disso, equipamentos mais novos tendem a ser energeticamente mais eficientes, consumindo menos eletricidade para a mesma carga de trabalho, outro ponto positivo tanto para o meio ambiente quanto para a conta de luz da empresa. Ou seja, manter o parque tecnológico atualizado via locação alinha a operação de TI com práticas sustentáveis, reduzindo o desperdício e a pegada de carbono associada ao ciclo de vida dos dispositivos.
Atualização constante: a era do Device as a Service chegou
Todos esses fatores – financeiros, operacionais e até ambientais – sinalizam que estamos entrando na era do Device as a Service (DaaS), na qual a atualização tecnológica contínua passa a ser a norma, não a exceção. A locação de notebooks corporativos insere-se em uma tendência mais ampla de “Everything as a Service”, na qual infraestrutura e dispositivos são consumidos sob demanda, como serviços flexíveis. No contexto de TI empresarial, isso reduz a complexidade da gestão tecnológica e garante acesso à tecnologia de ponta por um valor mais atrativo.
Especialistas apontam que esse modelo está redefinindo o panorama da infraestrutura de TI corporativa, pois permite que organizações de todos os portes usufruam de equipamentos de última geração sem ficarem presas aos ciclos tradicionais de obsolescência.
As projeções de mercado reforçam que o DaaS e a locação de equipamentos vieram para ficar. Segundo a IDC, a expectativa é de retomada no crescimento das vendas de notebooks e PCs corporativos em 2025, impulsionada justamente pela necessidade de renovação de parque tecnológico e pela introdução de novas gerações de máquinas com recursos avançados, como notebooks dotados de inteligência artificial.
Frente a inovações tão rápidas, poucas empresas conseguirão arcar com renovações constantes por meio de compras tradicionais. Por isso, o PC as a Service desponta como uma forma de descomplicar esse processo de atualização constante, atendendo à demanda por performance e segurança, sem requerer investimento de capital a cada salto tecnológico. A ideia de ter sempre a melhor tecnologia disponível, pagando-se um fee mensal dentro das possibilidades da empresa, é extremamente atraente num ambiente de negócios movido pela transformação digital.
Por tudo isso, fica claro que o aluguel de notebooks corporativos não é apenas uma alternativa temporária ou de nicho, mas uma tendência consolidada e alinhada à evolução da TI empresarial. Empresas que adotam esse modelo conquistam uma série de vantagens: mantêm suas equipes produtivas com equipamentos modernos, protegem-se de falhas de segurança, eliminam gastos imprevisíveis e liberam recursos para inovar em vez de remediar. Enquanto isso, evitam acumular “sucata eletrônica” e contribuem para práticas mais sustentáveis.
Quando a tecnologia avança em saltos cada vez mais rápidos, contar com atualização tecnológica constante deixou de ser luxo e passou a ser necessidade. E é exatamente essa necessidade que o modelo de locação, dentro do conceito de DaaS, atende de forma inteligente e economicamente viável.
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