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Fábio Marques

Fabio Marques é engenheiro formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo. Ocupou posições na área Comercial e de Projetos em empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Gerenciou projetos de implementação de soluções nas áreas de TI e de Logística além de atuar no desenvolvimento comercial e definição de modelo de negocios de novos produtos na América Latina. Atualmente ocupa a posição de Gerente de Canais - América Latina, com foco na marca SIKUR na MGITECH Group

Após os mais recentes casos de vazamento de dados e informações hackeadas, cada vez mais as corporações e entidades governamentais estão buscando soluções para proteger a sua privacidade e segredos de suas empresas.

A grande realidade é que as tecnologias de criptografia sempre se fizeram presentes, os romanos por exemplo faziam o uso da criptografia para se comunicar durante as batalhas.

No entanto, as soluções de criptografia eram utilizadas apenas por setores de defesa dos países e agora mais e mais empresas e indivíduos estão buscando informação sobre esta tecnologia para começar a usar em sua comunicação diária.

A evidência mais recente sobre a preocupação de manter a privacidade usando tecnologias de criptografia, foi a última atualização do WhatsApp, onde todos os usuários a partir de 06 de abril, puderam começar a usar a criptografia ponto a ponto. Isso quer dizer que, a partir de agora, você pode ter uma conversa com seus amigos e familiares de maneira totalmente criptografada!

Esta ação do WhatsApp fez com que mais pessoas buscassem informações sobre a criptografia e a se preocuparem cada vez mais com a sua privacidade. Muitas pessoas não faziam ideia do que a palavra criptografia significava e agora não somente já sabem como querem saber mais.

Mas com toda essa preocupação com a proteção das comunicações e do uso de criptografia, como as empresas devem se comportar? O que elas devem fazer para proteger suas comunicações? Quais ferramentas usar e como controlar? Estas são perguntas excelentes e com respostas mais excelentes ainda.

Hoje já existem tecnologias de comunicação criptografados, mas com uma abordagem empresarial, onde as organizações podem ter controle sobre quem tem acesso ou não a uma informação específica, possibilitando a implementação de suas políticas de segurança.

Este ponto é muito importante para as empresas. Se não houver nenhum controle de acesso a plataformas de comunicação criptografadas, elas não podem ser consideradas corporativas e não irão ajudar as empresas a conter o vazamento de informações. É muito importante ter um console de gerenciamento que permite controlar o acesso à plataforma e ao seu conteúdo. Sem este console, a empresa não pode implementar políticas de segurança e estarão expostas ao uso dos seus colaboradores.

A atualização do WhatsApp é muito importante e interessante, mas o WhatsApp não pode ser considerado uma ferramenta segura de comunicação corporativa, porque ele não pode implementar e monitorar as políticas de segurança e definir as permissões de acesso para os usuários. Para isso existem outras soluções, como a solução da empresa brasileira Sikur, que permitem esta gestão de uma forma mais corporativa, onde você pode definir e configurar políticas de segurança.

Mas a pergunta de um milhão é: TODA a comunicação deve ser criptografada? E a resposta, na humilde opinião deste escritor é: não necessariamente! Tudo depende do tipo de empresa, tipo de instituição e tipo de informações tratadas, mas é muito importante para a empresa ou corporação identificar e classificar quais são as questões estratégicas que precisam ser protegidas, de temas convencionais do dia a dia da empresa. Este é um importante trabalho de identificação porque a partir daí, a empresa pode começar a definir políticas para gerenciar esses dados. É importante também identificar e definir quem são as pessoas que terão acesso a essa informação, por quanto tempo e através de qual plataforma. Uma vez feito isso e implementada a política, em seguida, começa o trabalho de sensibilização das pessoas envolvidas, explicando a importância do tratamento de informações com segurança e que deve seguir as políticas da empresa.

O que podemos concluir é que as tecnologias de criptografia sempre estiveram presentes no mercado, tanto para os usuários convencionais, quanto para empresas e organizações, mas depois de situações como o caso Snowden da NSA e o Panamá Papers, todos começaram a procurar mais informações de como se proteger e como proteger suas comunicações internas e com os seus clientes e fornecedores.

Agora é uma obrigação que todos nós comecemos a saber mais sobre as ferramentas disponíveis no mercado, sejam gratuitas ou não, e identificar qual é o mais adequado para você e para sua empresa! Tenha um ótimo dia, e mantenha a sua privacidade!

Fabio Marques é engenheiro formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo. Ocupou posições na área Comercial e de Projetos em empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Gerenciou projetos de implementação de soluções nas áreas de TI e de Logística além de atuar no desenvolvimento comercial e definição de modelo de negocios de novos produtos na América Latina. Atualmente ocupa a posição de Gerente de Canais - América Latina, com foco na marca SIKUR na MGITECH Group.

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