Com a tecnologia avançando em velocidade meteórica, o mundo em que vivemos hoje é totalmente afetado e controlado por ela. O que era obrigação apenas dos analistas, programadores e pessoas com formação em T.I., hoje é hobby de usuários comuns. Buscar novidades, estar sempre por dentro dos lançamentos e ter domínio sobre novas tecnologias é além de muito prazeroso para uma grande porcentagem de pessoas, uma vantagem no mercado de trabalho.
Cada vez mais, as empresas estão se moldando a essa nova realidade, onde o que fala mais alto não é o modelo de trabalho, mas sim o resultado que ele trás. Essa flexibilidade se reflete nas pessoas que agora trazem seus gadgets pessoais para executar suas tarefas diárias, responder e-mails, reuniões por vídeo conferencia, apresentações de produto. Em muitos casos, o velho desktop fica ali na mesa, empoeirando, pois nem ligado uma vez por dia ele precisa ser.
A Cloud Computing também é uma grande responsável por essa mudança. Com a possibilidade de armazenamento seguro de dados na internet, os discos SSD menores e mais rápidos e os tablets corporativos, ultrabooks com processadores parrudos e até mesmo os smartphones, essa troca acaba sendo uma consequência da evolução. Os próprios Sistemas Operacionais estão se adaptando e cada vez mais incorporando características que antes só eram vistas em mobile. Prova disso é o Mac OS Lion que vem do iOS e o Windows 8 que vem do Windows phone.
Outro fator é a liberdade que hoje é muito maior para os colaboradores, principalmente executivos. A poucos anos atrás jamais se imaginaria que informações sigilosas pudessem ser acessadas fora da empresa. Hoje a satisfação e conforto são valores importantes na hora de escolher onde trabalhar. E o dispositivo que será utilizado para isso faz parte dessa satisfação e é um item importante, por isso essa permissão de escolha.
Mas de nada adianta usar seu dispositivo preferido, se sua aplicação exigir algo diferente. Concordo que para leitura de e-mails e tarefas simples, um ipad é mais do que suficiente. Mas e se o caso for, por exemplo, de implantar um tablet numa loja de varejo? O dispositivo estará conectado ao sistema de gerenciamento da empresa (que utiliza Windows server) e o objetivo é que seja possível até mesmo colocar o pedido direto do tablet. Aí um SO diferente do SO do server seria um empecilho. Alem do que, um processador para aguentar rodar o ERP da empresa teria que ser tão ou mais poderoso que o de um PC. E mais, esse tablet teria acesso a todo portfólio da loja e passaria de mão em mão, por vendedores e até por clientes. Será que um dispositivo comum aguentaria quedas por exemplo? É evidente que haveria necessidade de um tablet robusto e com configurações similares as de um desktop.
Existem inúmeros tipos de tecnologias e dispositivos novos, mas para o mercado corporativo, o que se deve levar em conta na hora da escolha tem muito mais a ver com aplicação e utilidade do que com preferencia pessoal ou somente a tecnologia mais moderna. Acredito que por esses motivos, os desktops ainda estão longe de serem exterminados pelos dispositivos móveis.
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