Com a incerteza dos rumos econômicos, é natural que a maioria das empresas hesite em investir e queira tirar o máximo proveito de seus dispositivos e equipamentos já em uso.

Mas do ponto de vista funcional, existe mesmo uma vantagem nisso?

Os ativos de TI de hoje são dinâmicos em quase a sua totalidade, e possuem um tempo de depreciação curto, de cerca de 3-5 anos, aonde podem perder totalmente o valor de mercado.

Para entendermos o valor de um ativo, vamos conhecer o que chamamos de valor intrínseco e valor de negócio.

Valor intrínseco – É o preço de mercado de um ativo novo e atual. Um lançamento terá mais valor do que os similares mais antigos, e um produto novo terá mais valor do que um usado (mesmo que nunca tenha saído da caixa).

Isso é especialmente importante para os ativos de TI (celulares, tablets), pois neles não há nenhuma valorização com o tempo, ninguém guarda um celular antigo por suas funcionalidades.

Valor de negócio – O valor de negócio é baseado em quão bem um dispositivo realiza as tarefas pelas quais ele foi designado.

Por essa ótica, um dispositivo novo não tem valor de negócio até ser provisionado, para que possa atender aos objetivos. Portanto, irá aumentar o seu valor conforme sua participação nos fluxos de trabalho e dados.

Com o tempo, a capacidade desse dispositivo irá entrar em declínio, pois novos equipamentos serão ainda melhores e mais eficientes, e o equipamento antigo se tornará um obstáculo para o progresso das operações.

Ao mesmo tempo, o fluxo de dados da empresa não pára, e nessa hora, manter dispositivos antigos em atividade se torna um problema.

Mesmo com a promessa de redução de despesas, manter os ativos em atividade por muito tempo causam uma redução na velocidade de acesso aos dados, e a área de TI passa a ser um empecilho à performance.

Logo, um gestor de TI eficiente irá evitar ao máximo manter ativos antigos por muito tempo em funcionamento.

Conhecer e investir em gerenciamento de ativos e ciclo de vida de dispositivos irá resolver muitos destes impasses, ao sabermos a hora certa em que devemos nos desfazer de tecnologias ultrapassadas.

Gestão de Ativos de TI e Ciclo de Vida

A gestão adequada dos ativos de TI, que pode ser feita por uma empresa parceira, irá criar um ciclo de renovação à cada 2 ou 3 anos, com os custos do investimento amortizados através de financiamentos e melhores condições de compra oferecidos por empresas especializadas.

Os dispositivos defasados são desativados de forma segura através da venda ou descarte.

Os custos de manutenção do parque de ativos será enormemente reduzido, com equipamentos mais modernos haverá menos defeitos, e estarão cobertos pela garantia.

O consumo de energia também será otimizado, pois é sabido que equipamentos atuais possuem gerenciamento inteligente de baterias.

Por esses motivos, a gestão de ativos de TI deve ser encarada como mais do que uma opção, e sim uma sólida tendência que está definindo o futuro do TI.