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lixo eletronico no brasil, dispositivos obsoletos, lixo eletrônico o que fazer, descarte de dispositivos eletronicosOs equipamentos eletrônicos estão se renovando em um ritmo avassalador. Assim que você compra um dispositivo – smartphone, tablet, máquina fotográfica, computador etc. –, um modelo semelhante a ele, porém mais novo e mais moderno, provavelmente já foi lançado no mercado.

Dependendo da finalidade, acompanhar o progresso tecnológico pode gerar impactos significantes para a vida do usuário ou para uma cadeia de negócios, o que ultrapassa a barreira de um mero fetiche e se estabelece como uma necessidade básica dos novos tempos.

A conectividade entre empresas e pessoas tem sido cada vez mais veloz graças ao advento de dispositivos eletrônicos variados, expandindo os horizontes e gerando ganhos inimagináveis tempos atrás.

Os próprios dispositivos passaram a interagir com mais eficiência entre si, o que tornou os acessos mais dinâmicos – por exemplo, celulares que enviam dados sem fio à TVs, computadores e impressoras.

Dados da IDC Brasil apontam que, apenas no primeiro trimestre de 2015, foram vendidos mais de 14 milhões de smartphones, 33% a mais do que o mesmo período do ano anterior. Isso mostra que, mesmo com a alta do dólar elevando o preço médio dos aparelhos, o mercado continua aquecido e em expansão.

Só no segmento dos telefones celulares, o Brasil registra a presença de 284,2 milhões de aparelhos, o que significa mais de um aparelho por pessoa em circulação.

Lixo eletrônico

O material eletrônico que se torna obsoleto e descartável não pode ser visto como lixo comum, porque contém substâncias tóxicas que, se não forem dispensadas da forma correta, podem ocasionar danos à saúde das pessoas e do meio-ambiente.

Os lixos eletrônicos, também conhecidos pela sigla REEE (Resíduos de Equipamentos Eletro Eletrônicos), contêm mercúrio, berílio, chumbo e outros metais pesados e componentes químicos. Esses materiais são capazes de contaminar severamente o lençol freático, quando enterrados, ou o ar, se forem queimados, por exemplo.

A reciclagem de dispositivos eletrônicos obsoletos é uma alternativa muito simples e, inclusive, uma exigência legal. Desde 2010, uma lei federal exige o descarte correto, sob risco de punições a quem descumpri-la. O Estado de São Paulo, que sofre com uma elevada quantidade de lixo eletrônico, também possui uma lei estadual que institui normas para a reciclagem, gerenciamento e destino final destes materiais.

Dependendo de onde você estiver, realizar o descarte de lixo eletrônico pode ser uma tarefa extremamente simples. Na Grande São Paulo, algumas organizações e cooperativas até fazem a retirada em domicílio ou em empresas, e também operam em diversos endereços.

Dentre as mais tradicionais, podemos citar a E-Lixos Maps (http://www.e-lixo.org/), a Central de Triagem de Lixo Eletrônico (http://www.coopermiti.com.br/), administrada pela Coopermiti na cidade de São Paulo, e a Cempre (http://www.cempre.org.br).

Além disso, a maioria das empresas fabricante de eletrônicos, especialmente de telefones celulares, possui algum serviço disponível para destinação de produtos obsoletos.

Proteção à privacidade

Antes de descartar qualquer dispositivo eletrônico, exclua permanentemente todas as suas informações pessoais e profissionais. Aconselha-se apagar todos os dados de contatos, e-mails, mensagens, documentos e arquivos – inclusive os que estão na pasta de lixo, mas não foram completamente apagados – e também softwares não transferíveis.

Lembre-se que as suas informações pessoais não descartadas podem ser acessadas posteriormente por alguém com amplo conhecimento em recuperação de arquivos.

Portanto, é importante ter bastante atenção na forma como o descarte é feito. Dependendo da sua necessidade ou da sua empresa, considere a possibilidade de contratar um profissional para eliminar fisicamente os componentes de armazenamento de informação.

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