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Leonardo Calandriello

A Panasonic apresentou um tablet com tela de 20 polegadas e resolução de 4K (ou Ultra High Definition) durante a feira Consumer Electronics Show (CES) 2013, que ocorreu de 8 a 11 de janeiro, em Las Vegas (EUA). O aparelho roda o sistema operacional Windows 8 Pro, tem processador Intel core i5 de 1,8 Ghz, placa de vídeo Nvidia e 4GB de armazenamento (que pode ser expandida até 128GB).

                    supertablet Panasonic apresentado na CES 2013

Mas não foi apenas a Panasonic que apostou nos ‘supertablets’ como tendência de mercado. A Sharp também lançou um novo display, com uma tela touchscreen de 20 polegadas em LED. O Big Pad, ou LL-S201A, aceita multitoques de até dez dedos e vem equipado com uma caneta stylus de alta precisão. O tablet tem resolução de 1920 x 1080 pixels e também é compatível com o Windows.

A chinesa Le Novo também aproveitou a CES para lançar o tablet Horizon, com uma tela de 27 polegadas e um peso absurdo: ele tem cerca de 7,7 kg, o que limita sua mobilidade. O gigante tem processador Intel Core i7, até 8 GB de RAM e 1 terabyte para armazenamento.

Por último, o VSD240, da ViewSonic, tem 24 polegadas e roda Android Jelly Bean com um processador Nvidia Tegra 3 com quatro núcleos. Devido ao seu gigantismo, a ViewSonic não chama seu dispositivo de supertablet, mas sim de "PC less".

O que, na verdade, é bem coerente, pois os supertablets propõem a substituição do monitor do PC e não são indicados para serem carregados com o usuário, como um tablet de até 10 polegadas. O supertablet da Panasonic, por exemplo, pesa 2,4 kg, cerca de quatro vezes mais que a quarta geração do iPad (662 gramas). Portanto, segurá-lo nos braços seria cansativo, sendo necessário apoiá-lo em algum lugar ou usar uma base.  

Segundo a Panasonic, o supertablet é indicado para uso profissional e pode, por exemplo, servir como um display para exibir anúncios e permitir a interação dos consumidores com os produtos e conteúdos de uma loja, pode ser usado por arquitetos e engenheiros na visualização de plantas e projetos, com a vantagem de permitir anotações com a caneta diretamente na tela e ainda ser útil para editores e fotógrafos.  

Já a Sharp indica seu Big Pad como uma mesa de desenho digital e um monitor secundário, sensível ao toque para o PC. O supertablet pode ser usado tanto na vertical quanto na horizontal.

Com tantas novas opções surgindo no mercado, será o fim do tradicional PC?

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