Porque cada distribuidor deve considerar essa nova onda de logística

Redução de custos e aumento de eficiência são temas presentes em todas as conversas sobre negócios. O desaquecimento da economia brasileira, que se prolongará por todo o ano de 2016, leva empresas de todos os portes e setores a encontrar novas formas de fazer mais com menos e encontrar novas formas de gerar um impacto positivo sobre os resultados.

Não seria diferente no setor logístico. Essa é uma grande fonte de perdas para o varejo. Em outubro de 2015, o índice de ruptura (falta de produtos) nas gôndolas dos supermercados brasileiros chegou a 12,64% e as perdas alcançaram 3,31%, o maior nível em um ano, de acordo com dados da Neogrid.

Segundo o levantamento, as três maiores causas de perdas de vendas são o estoque virtual (59,42%) – em que o produto está presente no sistema, mas não se encontra disponível fisicamente –; a gôndola desabastecida (10,28%) – o produto está disponível no estoque físico da loja, mas não na prateleira; e as falhas logísticas (29,26%), em que os produtos não estavam disponíveis porque o varejo não colocou o pedido ou por falhas de entrega.

Estoque virtual, desabastecimento das gôndolas e falhas logísticas geram a mesma consequência: perda de oportunidades e de receitas. O uso de dispositivos móveis e aplicativos especializados permite reduzir essas perdas e aumentar a eficiência das empresas, uma vez que oferecem:

1. Informações em tempo real: pesquisas de produtos e preços, monitoramento da concorrência e identificação de oportunidades de venda são algumas das possibilidades de ganho de eficiência;
   
   
2. Segurança: o acompanhamento em tempo real do que acontece com os pedidos permite a comprovação de cada passo do processo logístico, tornando-o mais confiável;
   
   
3. Controle das equipes: coordenar as atividades de equipes de campo é uma tarefa complexa, que se torna mais simples com o uso de celulares e tablets e a possibilidade de acompanhamento em tempo real do que acontece nas visitas aos clientes;
   
   
4. Identificação de irregularidades: uma questão operacional, como a ruptura de um item, pode ter sua origem identificada mais rapidamente, reduzindo o nível de perda de receita;
   
   
5. Rastreabilidade: seja para cargas enviadas para os clientes, seja para o acompanhamento das informações, requisições e possibilidades de melhorias de processos, tudo o que é registrado nos dispositivos móveis pode ser recuperado sem dificuldade;
   
   
6. Aumento de eficiência: com menos processos em papel, mais agilidade na troca de informações entre as equipes de campo e a empresa, e a possibilidade de fazer correções em tempo real, os distribuidores ganham eficiência e se tornam mais rentáveis pelo uso intensivo de tecnologia.

Nesses tempos de economia em retração e aumento de competitividade, a visibilidade em tempo real do que acontece ao longo da cadeia logística pode revelar grandes oportunidades de aumento de eficiência, melhoria de processos e elevação da rentabilidade. O uso de dispositivos móveis é um ponto importante desse ganho de eficiência nos processos logísticos.