Conforme as tecnologias vão evoluindo, novas maneiras de utilizá-las são descobertas. O mesmo ocorre com os QR codes, códigos de barras que estão deixando de aparecer apenas em ações de marketing, para serem úteis na vida real.
Uma das formas de utilização do QR code seria para fazer compras. Por exemplo, vamos supor que sua empresa queira fazer um pedido de uma caixa de canetas. Para isso, bastaria pegar o seu smartphone e fotografar o código QR impresso na caixa que você quer repor, inserir a quantidade necessária e enviar o pedido. Com isso, é bem provável que as empresas não deixem para repor o estoque mais tarde.
É o que faz alguns aplicativos, como o Qrwave, que agora incluem uma funcionalidade que permite que os pedidos recorrentes sejam muito mais simples. Quando um produto que é regularmente necessário está em baixa, é comum fazer uma anotação ou uma lista para que ele seja comprado mais tarde. Mas, com os QR codes, o produto só precisa ter seu código de barras digitalizado para ter o pedido de compra feito na hora, sem a necessidade de incluir uma lista de códigos de produtos ou detalhes específicos sobre tamanho, forma, etc.
Esse tipo de tecnologia também deve estar disponível para as compras do dia a dia. Durante as compras nos shoppings, as pessoas também podem se encantar com a tecnologia e gastar mais do que pretendiam. Afinal, basta fotografar o QR Code com o smartphone e a loja já registrará o pedido.
Enquanto alguns projetos pensam em facilitar o trabalho e o dia a dia de empresas, outros são mais altruístas e preocupam-se com a saúde infantil. A ideia do aplicativo Imune, por exemplo, é fazer a leitura de QR codes que ficariam pendurados em correntes no pescoço das crianças ou em QR codes embutidos em brinquedos ou mantidos com os pais. Após a leitura do código QR, os médicos serão capazes de puxar os registros do paciente e saber os tipos de vacinas necessárias para o paciente.
O objetivo seria implantar o projeto em comunidades e aldeias afastadas das cidades. Com as informações, os profissionais da saúde seriam capazes de se preparar, levando o medicamento e as vacinas necessárias para as tribos, sem precisar fazer várias viagens, o que é demorado e pode até custar a vida de uma criança. É uma alternativa interessante e que não demandaria tantos gastos, ainda mais se for levado em conta que cerca 3 milhões de crianças morrem todos os anos porque não têm acesso a vacinação. Mais informações sobre o projeto estão aqui.
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