Nos primeiros meses do ano, é comum as empresas planejarem, adquirirem e instalarem novas tecnologias para fornecer agilidade e inteligência aos seus negócios. Porém, nem todas estão bem preparadas para fazer o melhor e tirar o devido proveito que as soluções oferecem.
E estar preparada, nesse caso, pode fazer com que ela saia à frente dos concorrentes e lidere seu setor.
Antes de se avaliar, é preciso entender que a saúde do seu ambiente de TI engloba a infraestrutura e se estende aos profissionais e às políticas que a empresa tem na área. Tudo conta.
A partir desse entendimento, você pode começar a fazer a análise interna: o seu negócio está pronto para a tecnologia disponível no mercado?
Primeiramente, é preciso verificar se sua empresa consegue suportar sua própria infraestrutura. Quando há excesso de usuários e dados coletados na loja, equipamentos antigos e banda larga insuficiente podem causar uma pane em sua rede. É preciso aferir o que você possui e identificar o que é preciso atualizar.
Uma saída é utilizar soluções de data center convergentes, que permitem o gerenciamento simplificado do seu omnichannel e aguentam o aumento de tráfego. Elas integram servidor, software e sistemas de energia em um único dispositivo.
A nuvem e o móvel
Muitos varejistas têm buscado levar suas estruturas de data center para a nuvem, solução que cresce progressivamente. A questão é: construir e administrar o seu próprio armazenamento em nuvem, ou alugar de um fornecedor?
Os benefícios de construir sua solução incluem a customização e a simplificação da sua estratégia de omnichannel. Você tem mais controle sobre os seus dados.
Por outro lado, há a dificuldade de montar um ambiente desses e, depois, de mantê-lo, diante do volume de dados. Muitas organizações identificam no aluguel o melhor custo-benefício, pois economizam o investimento para a construção da solução e simplificam o escalonamento de seu storage.
Também é preciso analisar o suporte e a administração oferecidos à sua estratégia de mobilidade. Muitos lojistas oferecem telefones e tablets como ferramentas à sua força de vendas. Mas não se pode descuidar do gerenciamento, conserto e substituição desses dispositivos.
Em empresas que permitem o uso de dispositivo particular, ou o BYOD, da sigla em inglês, a dificuldade é ainda maior, pois questões como segurança e conformidade se tornam mais críticas.
As organizações têm apostado em soluções de gerenciamento de dispositivos móveis – o uso de um fornecedor para a compra e administração desses equipamentos pode ajudar a reduzir custos e exterminar o risco de vazamento de dados. Também fica mais fácil fazer um upgrade no fim do ciclo de vida do dispositivo, o que aumenta a satisfação dos funcionários e ajuda a atrair novos colaboradores.
Ainda em mobilidade, é preciso olhar para pagamentos: os varejistas precisam considerar como as mudanças vão moldar a compra do futuro, e se prepararem para lidar com os dados advindos do uso que os clientes fazem das novas tecnologias.
Terceirização
Apesar de algumas empresas ainda tentarem desenvolver sua tecnologia internamente, grande parte delas hoje direciona seus serviços e soluções a um fornecedor, depois de identificar a economia que isso gera.
Dessa forma, a companhia pode confiar em serviços profissionais, que incorporam novas tecnologias rapidamente, e gerenciam licenças. O fornecedor não elimina o departamento de TI, mas permite que os funcionários da área se concentrem em iniciativas e prioridades críticas.
Varejistas que lidam com novidades em TI e as oferecem como opções a seus clientes tendem a ser mais procurados e acabam por fidelizá-los com mais eficiência. Porém, antes de comprometer o seu investimento com upgrades e novos programas e dispositivos, descubra com sua equipe de tecnologia os melhores caminhos para isso. Um fornecedor, geralmente, é mais bem equipado para ajudá-lo a rodar novos programas, e tem soluções novas em mãos quando você precisa.
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