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simulador de auto escola - mgitechO equipamento parece um jogo de videogame que mistura ficção e realidade 3D. Após longo imbróglio judicial, todas as autoescolas do Brasil precisarão instalar ou compartilhar o uso de simuladores de trânsito até o dia 31 de dezembro.

Ainda tramitando na esfera federal, por enquanto apenas quatro Estados exigem que seus alunos experimentem a direção em simuladores: Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas.

No primeiro momento, a medida irá impactar apenas os motoristas de veículos de passeio, mas deve se estender nos próximos anos à formação de motoristas de veículos comerciais, caminhões, ônibus e motos. Quem quiser obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) será obrigado a fazer a simulação por, no mínimo, cinco horas/ aula, sendo uma de conteúdo noturno.

Fruto de discórdia por parte das autoescolas, que protestam contra a necessidade de investir na aquisição de equipamentos, o simulador de trânsito já é uma realidade mundial.

Dentre os muitos países que adotam a simulação, Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Nova Zelândia e Austrália investem anualmente na implementação dessa medida preventiva e pedagógica. Como resultado, colhem uma redução que tem alterado o número de acidentes entre os novos motoristas.

O objetivo faz parte da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência, que busca reduzir o número de mortes no trânsito, atualmente em torno de 40 mil por ano. Nos Estados em que o simulador se tornou obrigatório, as aulas têm melhorado a performance dos alunos que já concluíram o curso teórico e ainda não praticaram nas ruas.

Equipamento

No início, poucas empresas eram homologadas pelo Contram com autorização de comercializar simuladores de trânsito. Cumprindo especificações técnicas, os equipamentos precisam ter várias partes semelhantes às de um carro real, como volante, câmbio, embreagem e retrovisores.

Também são especificados os vários tipos de cenários que os softwares precisam conter, com variações de terrenos, climas, condições de tráfego e circulação de pedestres.

A partir de estudos desenvolvidos pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), em parceria com especialistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), algumas regras foram estabelecidas. Assim, empresas interessadas em produzir e comercializar simuladores de direção veicular deverão seguir requisitos técnicos específicos.

Outros cuidados

Especialistas afirmam que a adesão aos simuladores tendem a melhorar noções básicas e a ampliar o conhecimento de novos condutores, colocando inovações tecnológicas a serviço da segurança no trânsito.

Porém, alertam para a necessidade de avançar em outros terrenos do trânsito terrestre, que passam pelo investimento em melhores condições das vias locais, expressas e estradas, além da sinalização e no rigor das punições.

Quanto à formação de novos motoristas, somada às novas tecnologias, também é necessário investir em materiais didáticos, salas e carros seguros, além de dar plenas condições de trabalhos a instrutores de trânsito.

Lembre-se de que a influência humana ainda é extremamente importante para a construção de civilidade e consciência no processo de educação no trânsito.

 

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