O texto a seguir é uma transcrição de um depoimento de Thomas Bittman, um empresário que viaja muito a negócios, sobre sua relação com notebooks, tablets e mobilidade.
Sou um empresário que viaja muito. Neste momento, estou em Copenhagen a negócios, e o meu Notebook está em Connecticut, e não há nenhum problema nisso.
Para que saibam, sou um analista e consumo tecnologia desde os anos 70, tive o primeiro PC logo quando foi lançado, e também o primeiro Laptop da IBM – o PC Convertible – em 1986 (e ainda funciona!).
Logo testei o Palm Pilot assim que foi disponibilizado, portanto me considero um consumidor ávido por novas tecnologias. Mas quando se trata de Tablets, o meu filho é o pioneiro. Ela já usa tablets na escola há 1 ano e tenta me convencer de que seria bom pra mim. Eu negava na época, mas agora a coisa mudou.
Eu experimentei, em duas viagens de negócio. Na primeira, eu brinquei um pouco com o tablet, mas fiz a maioria do trabalho no Notebook. Na segunda ocasião, a bateria do Note acabou, e escrevi um relatório completo pelo tablet, e de repente, o trabalho estava sendo feito, e sem um Notebook!
Bem, posso dizer que eu adoro o tablet. Adoro a bateria de longa duração, a interface touchscreen, o tamanho reduzido e portabilidade. Essas coisas são fantásticas para quem viaja.
Existem alguns pormenores, claro. Por vezes um teclado físico é útil, mas estou me acostumando aos poucos. Um leitor de DVD ou Blue-Ray também é legal para se distrair, mas o Netflix cumpre bem esse papel. Levar todos os dados em um HD parece bom, mas realmente preciso de tudo isso? O armazenamento em nuvem funciona perfeitamente quando estou conectado (com grande frequência), e tenho bastante memória para arquivos off-line. Apresentações? Tenho um adaptador, e fica muito bom!
Sou um planejador e organizador, e as planilhas que costumavam estar em meu Notebook agora estão no meu tablet. Sinceramente, só preciso do Note para algumas poucas coisas, e estou trabalhando para reduzir essa necessidade.
Então, quando tenho de ficar fora do escritório por alguns dias, o trabalho não para, não preciso ficar procurando tomadas para recarregar meu note em cada lugar, e minha pasta está muito mais leve. Meu trabalho rende mais quando uso o tablet (inclusive estou escrevendo esse artigo nele).
Não vou falar aqui sobre marcas e modelos, mas posso dizer que há 1 mês utilizo o tablet regularmente, e nesse caso posso afirmar que não se trata de uma onda, e sim uma tecnologia que veio pra ficar!
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