Os phablets estão invadindo o mercado e são cada vez mais procurados por consumidores e empresas, para suas áreas comerciais, de vendas e logística, sobretudo para funcionários que atuam em campo.
A consultoria Juniper Research informou que 20 milhões deles foram vendidos em todo o mundo em 2013, e sua projeção para 2016 é que as vendas cheguem a 120 milhões de unidades. A consultoria Technalysis, por sua vez, é mais otimista: apostou que este ano se encerraria com a marca de 180 milhões de phablets vendidos.
Com índices desencontrados ou não, a questão é que os números são monumentais.
Por isso, é bom você saber o que é um phablet, seus diferenciais e principais indicações de compra, para não perder essa onda no setor de TI.
A definição é simples: trata-se de uma junção de um smartphone a um tablet, e daí o nome que ele leva. Ou seja, trata-se de um telefone que cresceu, ou de um tablet que diminuiu um pouco de tamanho.
Geralmente, ele apresenta mais do que a 5 a 7 polegadas de um telefone. O Galaxy Note da Samsung, lançado em 2011, é considerado o pioneiro desse tipo de aparelho.
Em outubro, o grupo de consultoria norte-americano Carlisle & Gallagher lançou um estudo sobre o phablet, seu surgimento, crescimento e tendências no mercado.
Entre os dados divulgados, estão:
- De 2010 a 2014, as telas dos smartphones cresceram 47% em tamanho;
- No mesmo período, as telas dos tablets tiveram suas proporções reduzidas em 28%;
- Atualmente, a diferença de tamanho entre o maior telefone (6,3 polegadas) e o menor tablet (7 polegadas) é de apenas 0,7 polegadas;
- A taxa de crescimento de phablets distribuídos em todo o mundo triplicou no último ano.
A linha entre um celular e um tablet ficou tênue, e a fazer a escolha por um deles ficou mais difícil.
Tudo indica, portanto, que progressivamente os consumidores deixarão de utilizar três equipamentos – laptop, celular e tablet -, e passarão a usar dois, já que o phablet responderia pelas tarefas de um smartphone e de um tablet.
Considerando-se as tendências, o estudo mostrou que essa mudança irá impactar os mercados de negócios e de consumidores.
Para os negócios, as vantagens são as oportunidades de vendas, a experiência do consumidor e a simplificação da tecnologia.
Já os consumidores ficam mais satisfeitos, lidam com a simplificação dos equipamentos e acabam por economizar – não precisam investir nos dois gadgets e, consequentemente, em duas linhas para conexão e em acessórios, entre outros itens.
Não há volta: as gigantes do setor, como Samsung, Apple, Amazon, LG e Nokia, devem continuar investindo pesado no gadget, que tende a dominar esse mercado.
Informe-se sobre os modelos disponíveis, identifique seus diferenciais e crie um comparativo para decidir qual pode ser o melhor para sua equipe de trabalho – e também para o seu uso pessoal!
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