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A necessidade de criar sistemas confiáveis de proteção a identidade acompanha a história da humanidade e está diretamente relacionada à evolução das práticas comerciais.

As falsificações, fraudes e estelionatos vêm se transformando ao longo dos anos, acompanhando as modalidades de proteção, desde os tempos em que a imagem de reis e imperadores era reproduzida em moedas de metal até a impressão clandestina de cédulas de dinheiro ou de cheques.

Com o desenvolvimento tecnológico, quem realiza operações variadas por meio da esfera virtual não deixaria de ser ameaçado por novos riscos à sua segurança e privacidade.

A facilidade de realizar transações financeiras sem a necessidade de se deslocar a uma agência bancária, fazer compras pela internet ou acessar arquivos confidenciais também abriu portas para novos tipos de crimes.

Confiantes em barreiras de proteção aparentemente consistentes, muitas pessoas e empresas ainda não se deram conta da quantidade de informações sensíveis disponibilizadas em cadastros, redes sociais e arquivos desprotegidos.

Dentre os inúmeros sistemas de reconhecimento individual existentes, a biometria é uma das maneiras mais seguras, pois se baseia em medidas biológicas (anatomia e fisiologia) e em características comportamentais.

As modalidades são as mais variadas e vão da clássica assinatura, até métodos mais avançados como as impressões digitais, reconhecimento de face ou geometria das mãos.

A esfera virtual

As avaliações biométricas, no entanto, ainda não estão dissipadas nas tecnologias mais recentes, utilizadas pelo público em geral, especialmente os dispositivos móveis como smartphones, tablets e notebooks.

Atualmente, a certificação digital, que personifica o cidadão na rede mundial de computadores, corresponde à modalidade mais segura de comunicação e transação financeira.

Na prática, o certificado digital funciona como uma identidade virtual, feita para habilitar a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação na web ou outros meios eletrônicos.

Reconhecida e utilizada em muitos países, estando prevista inclusive na legislação brasileira, essa ferramenta está mais presente no cotidiano da população, da iniciativa privada e dos órgãos governamentais.

A certificação digital é gerada por uma autoridade certificadora, que segue regras do Comitê Gestor da ICP-Brasil, vinculado à Casa Civil da Presidência da República.

Dessa maneira, uma pessoa, entidade, associação ou empresa passa a ter chaves criptografadas que servem como assinaturas digitais – algo muito diferente de uma assinatura digitalizada, ou seja, a reprodução da imagem de uma assinatura manuscrita.

A ideia é transformar a assinatura em algo reconhecidamente autêntico, íntegro e não-repudiável pelo seu autor, que não poderá negar ser o responsável pela operação realizada. Uma alternativa confiável, mas que não totaliza todos os cuidados necessários dos usuários da internet.

Especialistas em falsificações e estelionatos também lembram que é preciso sempre tomar cuidados básicos, como evitar fornecer dados pessoais em cadastros online ou tirar fotos frontais em redes sociais, visto que os softwares de detecção da face estão cada vez mais eficientes.

Sites de origem desconhecida e modalidades de pagamento não-segura também devem ser evitados, já que podem ser decisivos para proteger sua privacidade e seu dinheiro.

 

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