Nos últimos anos, o uso da biometria como ferramenta de segurança para pessoas e empresas saiu do mundo da ficção e se tornou realidade. O uso de dados biológicos, como as medidas do corpo, para a identificação de pessoas vem avançando e ampliando seu uso tanto em aplicações corporativas quanto na identificação de consumidores finais, trazendo, como consequência, aumento na segurança das transações financeiras e garantindo que apenas pessoas autorizadas acessem documentos confidenciais ou áreas restritas das empresas.
Não somente a biometria faz com que a autenticação se torne mais segura, como também impede comportamentos inseguros dos usuários, como o uso compartilhado de senhas ou o uso da mesma senha para diferentes aplicações. Existem vários tipos de identificação biométrica. As principais são:
- Impressões digitais: é uma das tecnologias de biometria mais usadas para a identificação de pessoas. Como o desenho da impressão digital dos dedos de cada indivíduo é diferente, é possível reconhecer com 100% de precisão uma pessoa por meio das digitais.
- Retina: o reconhecimento por retina é um dos meios mais seguros de biometria. Ele analisa a forma dos vasos sanguíneos no fundo dos olhos, utilizando um feixe de luz de baixa intensidade. Trata-se, porém, de um método invasivo e incômodo.
- Íris: é um método mais fácil e menos incômodo do que a identificação por meio da retina. Se baseia na leitura do padrão de cores em torno da pupila, que também é único para cada indivíduo.
- Identificação facial: analisa características como o formato do rosto, do nariz e dos olhos, entre outras, para identificar um indivíduo. O sistema tem problemas de confiabilidade, como a possibilidade de confundir gêmeos ou de não se adaptar a mudanças no rosto das pessoas.
- Palma da mão: é um método bastante utilizado e se baseia no formato e nas veias da mão para realizar a identificação, em uma técnica simples e rápida de identificação. Entretanto, alterações profundas nas mãos e no fluxo sanguíneo das mãos podem prejudicar a leitura.
- Voz: a identificação por voz utiliza a dicção de uma frase que é usada como senha. É um recurso pouco aplicado para reconhecer pessoas, uma vez que não funciona muito bem em ambientes ruidosos, como bancos e o comércio em geral, e pode ser afetado por resfriados.
- Assinatura: é a comparação da assinatura de uma pessoa com uma assinatura armazenada no banco de dados, com o uso de um tablete ou mesa digitalizadora, e leva em conta fatores como a força, a velocidade da escrita e detalhes sutis das letras.
Visando aumentar a segurança nas transações, os bancos têm investido em tecnologias de identificação biométrica, especialmente utilizando a leitura das impressões digitais e das veias das mãos. São tecnologias seguras, de rápida identificação e baixo custo, que utilizam recursos que não variam muito (a mão e as impressões digitais das pessoas).
Em ambientes que dependem de velocidade e confiabilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, essas soluções oferecem segurança e agilidade para, ao mesmo tempo, garantir que o cliente seja corretamente identificado e as filas no caixa eletrônico não aumentem.
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