Gestão fiscal: 3 erros que seu restaurante não pode cometer

Esse artigo foi originalmente desenvolvido pela Web Automação, nosso software parceiro.

Ser empresário já é tarefa difícil por si só. No Brasil, então, é tarefa que requer muito mais que espírito empreendedor e noção de risco — é necessário ter amplo conhecimento de gestão fiscal, já que o sistema tributário brasileiro é muito complexo e é constantemente alterado, gerando descontrole e, por vezes, cobranças inesperadas.

Se estamos tratando de um restaurante, por exemplo, a gestão fiscal precisa de atenção específica, já que é um ramo cheio de peculiaridades que devem ser bem observadas. Com intuito de ajudá-lo, portanto, listamos a seguir os 3 principais erros de gestão fiscal que seu restaurante não pode cometer. Confira!

1 – Ignorar a importância de um planejamento tributário

A carga tributária brasileira é altíssima, mas a legislação oferece vários caminhos para que a empresa cumpra com suas obrigações. Um bom planejamento permite ao restaurante pagar menos tributos ao longo do tempo e a primeira etapa é escolher adequadamente qual o regime tributário que será aplicado.

Assim, no início das atividades, bem como no início de cada ano, é importante que o gestor sente com seu contador de confiança e decida, a partir de cálculos e previsões financeiras, se é melhor adotar o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real para o seu restaurante.

Vários fatores devem ser considerados, como o faturamento do ano anterior, bem como a previsão de faturamento para o próximo ano. Além disso, é necessário estar atento para como essa escolha impacta o recolhimento de outros tributos, como o PIS e a COFINS. Tudo deve ser anotado e analisado, já que não há fórmula mágica para a tomada desta decisão.

2 – Não entregar corretamente as obrigações acessórias

O maior desafio das empresas no Brasil, em especial para os restaurantes, é o cumprimento adequado das suas obrigações assessórias. Mesmo para aquelas que aderiram ao Simples Nacional, são inúmeras as obrigações, que vão desde prestação de informações sobre seu faturamento, até o número de funcionários que emprega, sua folha de salários, entre outras informações.

Para isso, contrate um contador de confiança, que se mantenha sempre atualizado acerca das mudanças na legislação tributária, e mantendo-o sempre a par do que acontece no seu restaurante. Falhas nessa comunicação podem gerar erros que causarão muita dor de cabeça e até gastos desnecessários.

3 – Não fazer o controle adequado do estoque

A atividade de um restaurante é complexa, inclui a prestação de serviços e o fornecimento de mercadorias, que são as bebidas, doces entre outros itens — essa complexidade faz com que alguns empresários falhem na hora de manter o controle de seus estoques. Muito embora exista a prestação de um serviço, o estabelecimento está sujeito à legislação do ICMS e não do ISS.

Por isso, é importante ter em mente que um restaurante também precisa controlar a entrada e saída de seus estoques, já que eventuais falhas podem gerar autuações inesperadas da Fazenda Estadual. Além disso, exija sempre a nota fiscal de seus fornecedores e emita corretamente o documento fiscal para seus clientes, para que não existam incompatibilidades entre estes e o estoque.

O que você achou das nossas dicas? Já cometeu algum desses erros de gestão fiscal em seu restaurante? Compartilhe conosco suas experiências!