A velocidade das transformações no mundo dos negócios faz com que empresas de todos os setores precisem incorporar a inovação ao seu DNA. Não basta correr atrás de algo que um concorrente tenha feito: para oferecer uma real diferenciação que agregue valor a seu negócio, é preciso buscar seu próprio caminho de inovação.
Isso vale também para o varejo: para melhorar a loja, oferecer uma experiência de consumo mais interessante para o cliente e agregar recursos tecnológicos que aumentem a eficiência e a produtividade do PDV é preciso buscar inovações constantemente.
Essa atitude inquieta pressupõe erros, mas também indica que os acertos valerão muito a pena, a ponto de compensar as iniciativas que não deram certo (mas que geraram aprendizados importantes). Com a globalização e a conectividade, soluções de sucesso do outro lado do mundo rapidamente tornam-se disponíveis aqui e, dessa forma, é preciso estar sempre atento às novidades, buscando compreender o que gera resultados e o que é apenas uma moda passageira.
Para diferenciar uma coisa da outra é preciso ter o olhar do consumidor. As novidades que serão trazidas para as lojas e para o varejo em geral ajudarão a melhorar a loja? Trarão uma melhor experiência de consumo? Gerarão motivos adicionais para o cliente visitar ou permanecer no PDV? Aumentarão o ticket médio e a taxa de conversão?
Entre as inovações que fazem muito sentido para o varejo e já deveriam estar no mapa da inovação de sua empresa, destacam-se as seguintes:
- Omnichannel: o termo trata da integração entre as operações online e off-line das empresas. Afinal, para os clientes não existe diferenciação de canal (loja física, catálogo, site, televendas) e eles querem ter experiências consistentes em qualquer meio de contato com a empresa. Com o crescimento do mobile, os consumidores podem acessar produtos e lojas concorrentes a qualquer momento, da maneira mais conveniente naquele instante. Quem não souber identificar as oportunidades de conectar com os consumidores em múltiplos meios ficará para trás.
- PDV Móvel: trata-se de um meio cada vez mais utilizado para reduzir filas e eliminar o principal ponto de atrito no processo de vendas. O consumidor pode passar horas dentro da loja, mas quando fecha a compra, quer sair o mais rápido possível. Levar o terminal PDV até ele para que o pagamento seja feito sem filas é uma forma inteligente, prática e simpática de fazer com que o atendimento continue sendo personalizado. Um tablet ou smartphone equipado com um aplicativo para fechamento da venda permite que o vendedor acompanhe o cliente em todo o processo de compra e aumenta a possibilidade de vendas adicionais.
- Store Analytics: muita informação sobre os hábitos de compra dos clientes está disponível no sistema da empresa. É uma questão de colocar essa inteligência para funcionar. Número de vendas fechadas, valor, ticket médio e curva de itens mais vendidos por horário e dia da semana são informações facilmente analisáveis. A colocação de contadores de fluxo (ou o uso das câmeras de segurança para isso) permite saber qual é a taxa de conversão e, dessa maneira, avaliar oportunidades de melhoria. Se muitos clientes entram na loja e não compram, o atendimento ou o mix de produtos podem estar deixando a desejar.
- Beacons: são pequenas antenas que recebem os sinais dos celulares dos clientes e possuem diversas aplicações. Uma delas, relacionadas ao Store Analytics, é identificar as áreas quentes da loja (onde os clientes passam mais tempo) e aquelas que geram mais receitas e resultados. Outra é interagir com os clientes quando eles se aproximam dos beacons, gerando experiências que integram online e off-line. Ao se aproximar da embalagem de um game, por exemplo, o consumidor poderia ativar automaticamente a exibição de um demo do jogo em uma tela próxima.
O objetivo do varejo é sempre vender mais e com resultados melhores. Para isso, ele precisa saber o que é possível melhorar. O uso de tecnologia e a inovação em processos e pessoas contribui de forma decisiva para a saúde financeira do varejista.
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