5 dicas essenciais para lojas de departamento e lojas de médio porte

Lidar com as exigências do consumidor requer uma boa dose de planejamento para ações de médio e longo prazo, mas sem perder de vista a perspectiva do cliente – que muitas vezes está no curto prazo. Normalmente o consumidor precisa e quer resolver tudo em apenas um lugar, no melhor estilo “one stop shop” e, em busca dessa praticidade, as lojas de departamento tornam-se o destino principal de consumo. Para cativar esse público é preciso estar alguns passos à frente, antecipando-se aos seus desejos e criando novas demandas.

Para isso acontecer é preciso ter franqueza sobre sua operação, gestão e métodos de atendimento. Os empresários de pequeno e médio porte podem acertar e ter muito sucesso, sem dever para grandes redes, se estiverem dispostos a realizar mudanças e transformar o negócio constantemente, sem, porém, perder de vista a essência da sua proposta.

Faça o diagnóstico: É preciso analisar o negócio 360 graus, pois os processos, por mais autônomos que sejam, faz parte de uma grande estrutura interdependente. É preciso contemplar em seu diagnóstico aspectos tecnológicos, a expertise dos profissionais, a comunicação interna, o atendimento, o ambiente, seu mix de produtos e, o mais importante, para quem você vende. O foco é o seu consumidor e tudo isso deve ser em função dele.

Descubra ou crie diferenciais: O próximo passo é entender qual a vocação da sua loja e produto, como ela realiza os desejos dos clientes e em qual aspecto você pode ser único. Observe com atenção, pois algo banal na sua percepção pode chamar a atenção do seu consumidor. Algumas lojas já apostam em detalhes como odorizar a loja, transformar a experiência em provadores por meio de luz ou organizar criativamente os produtos. Para ir além, envolva interação tecnológica no relacionamento vendedor-cliente. As pessoas adoram conectividade e os benefícios atrelados a ela. Uma boa ideia é contar com PDVs Móveis, que tornam o processo de compra muito mais consultivo e ágil, pois o próprio vendedor consegue fazer o fechamento da venda, livrando o cliente da fila.

O que gera movimento para sua loja: É preciso entender que tipo de produto leva os clientes ao seu PDV e então criar ambientação para agregar cada vez mais qualidade a eles, até que você se torne referência na categoria. Assim, você conseguirá colocar o cliente em contato com mais produtos e ampliar a sua percepção sobre as possibilidades oferecidas pela sua loja. Existem estudos de visual merchandising sobre como fazer as pessoas circularem na loja, criando trilhas de compras por meio das histórias que você conta a partir da disposição do mix. Aprofunde-se nesses conceitos e ofereça mais estímulos de compra.

Tenha uma equipe engajada: Ao resolver questões mais técnicas e burocráticas você terá um bom caminho percorrido, mas tenha em mente que uma loja sem o fator humano é apenas uma caixa de concreto e produtos. Ao mesmo tempo, definir o tipo de atendimento que você quer oferecer, adequado ao perfil do seu público, é essencial. Se o seu consumidor é mais independente, seus vendedores precisarão equilibrar a liberdade dele com a própria disponibilidade em atender. Independentemente do método, é indispensável estar muito bem informado, ser prestativo, ter boa apresentação e boa vontade. Portanto, treine sua equipe.

Pense em novos canais de vendas: As lojas de departamento, em sua maioria, ainda concentram as vendas no próprio PDV, mas os clientes buscam mais formas de efetivar suas compras, apresentando grande adesão aos e-commerces. Investir na ampliação dos canais de vendas fomenta o crescimento da loja, torna-a mais presente para o consumidor e melhora a experiência de venda - se bem realizada. Como sempre, antes de entrar em um novo mercado, realize um bom estudo para aumentar suas chances de sucesso.

Existem muitas maneiras de transformar sua loja de departamentos e trilhar um caminho sólido para seu crescimento, conquistado por meio da dose certa de ousadia, determinação e planejamento. Seu grau de sucesso será definido em grande parte pelo olhar crítico em relação aos aspectos de negócio e mercado, mas acima de tudo está o fator humano. Cerque-se dos profissionais certos, enxergue seu cliente e seja você mesmo essa pessoa capaz de inspirar quem trabalhar com você.